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Empresas familiares: perfil transformador e liderança

Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que o estilo de liderança que prevalece na empresa familiar brasileira é o transformacional (59%), em que o líder tem como objetivo mudar a cultura da companhia para ter melhores resultados. Essa é uma das conclusões do estudo, que ouviu mais de 2 mil líderes dos setores de agricultura, construção, manufatura e serviços de 70 países, inclusive o Brasil, em comparação com regiões da Europa, Américas, Ásia-Pacífico e Oriente Médio e África.

A pesquisa indicou que nas Américas e na Europa também há alta porcentagem de líderes transformacionais. Já no Oriente Médio, África e na Ásia, o maior índice de liderança foi o autoritário – no qual o poder do líder reflete a autoridade da família. Esses estilos de liderança impactam diretamente nas estruturas dos negócios familiares, segundo o sócio-líder da KPMG no Brasil e na América do Sul, Jubran Coelho, além de mudarem de acordo com a fase do empreendimento e com o ambiente econômico, social e empreendedor.

O empreendedorismo das empresas familiares

Já no que diz respeito à vocação empreendedora, o Brasil apareceu em segundo lugar com 41%, ficando atrás somente da região das Américas. Dentro do pilar inovação na empresa familiar, o país apresentou o maior índice (50%), ficando à frente de todas as regiões. Por fim, o nível de prevenção de risco nas empresas familiares brasileiras ainda é baixo (54%).

Líderes mulheres ainda são minoria

O relatório observou que apenas 22% das lideranças de empresas familiares locais são mulheres, mas o percentual é maior do que nas outras regiões. Nas Américas como um todo, esse índice é de 25%.

“O percentual feminino de liderança nas empresas familiares brasileiras ainda é pequeno, mas segue crescendo nos últimos anos com a profissionalização da gestão. Inclusão e diversidade vêm ganhando espaço na agenda dos líderes, assim como a agenda ESG tem ganhado força e comprometimento nas empresas familiares, mas ainda é um longo caminho que precisa ser trilhado”, explica a sócia-diretora da KPMG no Brasil, Carolina de Oliveira.

Fonte: Forbes.